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Suor - O melhor amigo do Jogger no Verão

por CityJogger, em 28.05.10

 

Não é segredo nenhum que a hidratação é algo de fundamental para quem corre. Ora, quando falamos de hidratação, é preciso lembrarmos precisamente porque é que necessitamos de nos hidratar quando corremos - a transpiração. O suor é a maneira que o nosso corpo possui de contrabalançar o aumento de temperatura que é gerada pelo esforço físico (os nossos músculos transformam nutrientes e gordura em energia cinética e produzem calor).

 

O corpo tem de manter a temperatura média de 37.º e para isso liberta água na forma de suor. O sistema de glândulas sudoriparas é como se fosse um radiador natural, fazendo água percorrer as zonas mais quentes do nosso corpo, ao nível da pele, tentando manter o mesmo fresco e em forma.

 

É bom termos uma boa reserva de água para podermos suar normalmente - ou seja, temos de estar hidratados. É importante beber água no dia em que se corre, antes e depois da corrida. Sobretudo depois de correr, pois é ai que ocorre a grande perda de líquidos e há que repô-los. Mas queria ainda reforçar uma coisa: não se deve limpar o suor da pele ao correr. Há a tendência para limpar ao suor à camisa ou mesmo às mãos, para o eliminar da testa e dos braços, mas não o façam. O suor refresca a pele e o melhor é mesmo deixá-lo correr, porque o corpo está a ajudar a refrescar-se a si próprio. Por isso, da próxima vez que tenham a tendência a fazê-lo resistam - porque assim correm menores riscos de sofrer com o calor, sobretudo em dias muito quentes.

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publicado às 18:38

 

Recentemente uma pessoa deixou o seguinte comentário no blog:

 

Olá! Ao contrário da maioria das pessoas que corre (ao que parece), eu tenciono dar umas corridas para aumentar o peso. Algumas ideias e/ou conselhos?

 

Trata-se de uma questão muito interessante e que deve ser abordada com maior pormenor.

 

De facto, a maioria das pessoas que escolhe começar a correr procura uma perda de peso associada ao exercício, ou pelo menos deseja manter o seu peso. Claro que o mais saudável é não ter uma fixação pelo peso corporal, mas antes por exemplo pela medida da cintura ou do peito, sendo que estas são maneiras mais eficazes de perceber a nossa real forma física.

 

Mas será possível ganhar peso a correr?

 

A resposta surpreendemente é sim. Por três razões:

  1. O exercício físico leva a que o corpo necessite de mais "energia" e por isso é habitual que, quem corre, tenha um maior apetite, sobretudo depois do esforço físico. Ora, se ingerirmos mais calorias do que as que gastamos, é natural que ganhemos peso. É muito importante ter isto em conta, sendo que é possível ganhar peso apesar de ter uma actividade física regular, pois o apetite vai aumentar.
  2. Alguém que não se exercita regularmente tem uma massa adiposa superior a quem se exercita. Ora essa gordura vai ser "gasta", ou melhor "convertida", em massa muscular, que é mais densa e pesada. É natural, sobretudo nos primeiros meses que se verifique um aumento de peso, porque a massa muscular aumenta (sobretudo, mas não só na parte inferior do corpo).
  3. Há estudos que revelam que - no caso de treinos para grandes distâncias - o corpo "aprende" a guardar reservas de energia para gastar em longas distâncias, não gastando tanto como em distâncias mais curtas. No caso por exemplo de maratonistas, eles observam ganhos de peso inesperados ou um "plateau" a partir do qual não baixam de peso, pois o corpo provavelmente afere que necessita daquela energia extra para resistir às distâncias mais longas.

Vemos assim que é possível ganhar peso a correr, embora não seja a corrida o processo ideal para isso. Mas pode ajudar, se mantivermos as distâncias baixas (em volta da meia-maratona, 20km, no máximo).

 

Julgo que, a médio prazo, será de considerar um programa de musculação mais extenso - sobretudo para trabalhar a parte superior do corpo, atingindo uma maior tonificação muscular. Mais massa muscular = peso superior, mas também = um corpo mais saudável, com menos gordura.

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publicado às 11:07

 

Atenção: Se sofre de uma dor persistente e aguda, leia isto: pode ter fascite plantar.

 

As dores nos pés são, provavelmente, as dores mais frequentes em quem corre. E isso compreende-se se tivermos em conta que são precisamente os pés que estão sempre em contacto com o solo durante a corrida e são eles quem sofre o primeiro impacto com este. Embora os nossos pés sejam autênticas maravilhas de engenharia biológica, não são indestrutíveis, como bem saberão todos aqueles que já acabaram uma corrida com um desejo ardente de os tirar de dentro dos tênis e os pôr rapidamente a respirar.

 

Uma boa maneira de proteger os nossos pés é ter uma higiene básica com eles. Cortar as unhas, mantendo-as nas dimensões mínimas é - quanto a mim - muito importante, dimunuindo a probabilidade de lesões entre os dedos. Há que também levar em conta a escolha de meias, existindo no mercado já boas opções, sobretudo aquelas com tecido micro-perfurado (à semelhança do usado nas t-shirts). Se os tênis usados foram também micro-perfurados, esta combinação permitirá que os pés "respirem", diminuindo a temperatura dos mesmos ao longo do treino. Pés mais frescos são pés mais saudáveis, com menor tendência a inchar como resposta natural ao impacto no solo.

 

Depois da corrida há boas opções para refrescar de imediato os pés e tirar a sensação de cansaço e ardor na sola dos pés. Eu aconselho vivamente um spray de menta da Body Shop, que é 100% natural e serve na perfeição como paleativo para pés cansados.

 


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publicado às 18:37

 

Não, não vou falar de alguma modalidade em que é preciso correr e saltar por cima de barreiras. Vou antes falar de uma coisa que muitos dos que não correm desconhecem: as barreiras físicas e psicológicas que aparecem em determinados momentos quando corremos (em inglês chama-se "hitting the wall"). Penso que as barreiras variam muito com o tipo de corredor e, claro, com a distância percorrida, por isso - e como é costume - vou falar apenas baseado na minha própria experiência pessoal.

 

A mais famosa das barreiras é a da maratona. Segundo o que é dito (eu pessoalmente nunca fiz uma maratona por isso não sei pessoalmente) a barreira é atingida por volta dos 30km. É a altura na corrida em que o corpo parece fraquejar e a mente começa literalmente a dizer ao corpo para parar.

 

Para quem, como eu, corre distâncias muito mais curtas (5/6km), as barreiras têm uma micro-dimensão diferente. A primeira barreira que eu encontro é aos 15m de corrida. Se iniciamos a corrida frios, é claro que aos 15m o corpo começa a aquecer e isso sente-se intensamente. A próxima barreira - e uma muito importante - é aos 30m de corrida. A barreira dos 30m é significativa porque, segundo a maioria dos especialistas, o exercício físico torna-se mais efectivo depois dos 30m de actividade continua. É aconselhável que a corrida demore pelo menos 30m.

 

Há outras barreiras, é claro, de acordo com a distância percorrida. O importante é ter consciência delas e saber que elas vão aparecer. Uma boa preparação psicológica ajuda-nos, ao longo do tempo, a ultrapassá-las com facilidade e aceitá-las como parte integrante do nosso treino. Elas estão lá e é uma questão de as aceitar e superá-las todas as vezes que formos correr, da melhor maneira possível.

 

Quais são as vossas barreiras? Deixem os vossos testemunhos nos comentários e boas corridas!

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publicado às 10:58


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Nuno Hipólito

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